segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O 1º LABORATÓRIO DE PRÓTESE DENTÁRIA NO RECIFE FOI NO LESSA DE ANDRADE

     

   Dentro da proposta de oferecer saúde de forma global à população.O serviço funcionará no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, e fornecerá, inicialmente, uma média aproximada de 40 peças por mês. A construção da unidade custou R$ 18.758,33. Os equipamentos foram cedidos pelo Ministério da Saúde, dentro do Brasil Sorridente, programa que procura ampliar o atendimento e melhorar as condições em saúde bucal da população brasileira.


     “A oferta das próteses dentárias é mais uma demonstração do compromisso do governo com o bem-estar da população em todos os aspectos da saúde, incluindo prevenção e promoção, além de tratamento e a reabilitação dos usuários”


 
     O encaminhamento do paciente começará no PSF, de onde ele seguirá para o laboratório, já com data e horário marcados para a consulta. Dependendo do caso, a entrega da prótese ocorrerá dentro de aproximadamente um mês. Durante todo o processo, haverá o acompanhamento de um odontólogo especializado em prótese, que auxiliará também na adaptação ao objeto. Uma técnica protética completa a equipe, responsável pela produção das peças. A confecção é artesanal e exclusiva, já que cada item é desenvolvido de acordo com a estrutura do usuário
     Assegurar o acesso da população à prótese é parte de um resgate histórico. Na atenção básica, que inclui o Programa de Saúde da Família, não só tentamos resolver problemas que levam à perda dos dentes, como investimos em reabilitação e promoção de ações que revertam o quadro atual. Durante muito tempo, a extração foi o principal procedimento nos consultórios odontológicos, mas, atualmente, responde por apenas 3% dos casos, destacou a coordenadora de Saúde Bucal da Prefeitura do Recife, Nilcema Figueiredo. “Com a oferta da peça, devolvemos ao cidadão a sua capacidade mastigatória e promovemos sua reintegração, já que a perda dos dentes está ligada a questões como convívio social e trabalho”,




     Com quase oito décadas de vida, o aposentado José Porfírio Alves ficou empolgado com a inauguração do laboratório. Usuário de prótese desde 1967, quando tinha 38 anos, ele pagou aproximadamente R$ 900,00 na rede privada na compra das duas peças que iriam garantir seu novo sorriso. “Um dia, quando eu era jovem, senti tanta dor que pedi para o dentista arrancar o dente, em vez de esperar ele desinflamar. Depois, com o passar do tempo, estraguei o restante dos dentes por causa de bebida e cigarro. É muito importante recebermos a prótese de graça da Prefeitura do Recife”,

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